As atividades na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde o atirador Wellington Menezes de Oliveira disparou contra alunos no último dia 7, serão retomadas na tarde desta segunda-feira (18), com oficinas de arte e eventos culturais para ajudar na readaptação dos alunos. No ataque, 12 estudantes morreram e outros 12 foram baleados.
De acordo com a instituição, os estudantes das turmas do 8.º e do 9.º anos serão os primeiros a retomar os estudos. As aulas regulares só devem voltar em duas semanas.
Duas das vítimas do massacre que escaparam com ferimentos e ainda estão se recuperando, Carlos Matheus Vilhena de Souza e Alan Mendes da Silva, ambos de 13 anos, encaram a volta de modos distintos. Alvo de três tiros, Alan já avisou aos pais que quer estar no colégio hoje. Já Carlos Matheus vai ficar em casa.
"O Carlos Matheus ainda está com muita dor. De início, ele disse que não voltaria, mas agora aceitou. Ele não quer perder o ano", explicou Carla de Souza, de 31, mãe de Carlos. "Além da dor física, tem todo o aspecto psicológico. Ele viu várias amigas sendo mortas na sua frente." Alex Sandro Ferreira da Silva, de 33, pai de Alan, disse que o filho ainda inspira cuidados, mas "já passou pelo colégio depois que saiu do hospital" e "quer voltar".
Corpo de atirador poderá ser enterrado como indigente
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira permanece no Instituto Médico Legal (IML) e pode ser enterrado como "corpo não reclamado", na próxima semana, segundo informou a Polícia Civil.
A família tem até a próxima quinta-feira, fim do prazo de 15 dias contados desde a morte de Wellington, para fazer a liberação do corpo para o enterro. Caso isso não ocorra, ele será sepultado pelo estado no Cemitério de Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense. Como o corpo do atirador foi identificado, ele não é considerado indigente pela Polícia Civil.
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