Os egípcios tinham mais de 2000 deuses e para cada evento natural, para cada situação um deus era cultuado e adorado. Cada faraó era devoto, dedicado a um determinado deus e era sua função representá-lo perante o povo, cuidar para que fosse cultuado tanto no dia-a-dia como nos grandes festivais.
A eles eram oferecidos: leite, cerveja, pães, vinho, incensos, aves, animais de grande porte ( Ex. boi ) e frutas. Cabia aos sacerdotes (a classe sacerdotal era respeitada, temida e vital no funcionamento do reino) diariamente cuidar do deus em questão, desde limpar o santuário até vestir sua imagem, perfumá-la e alimentá-la.
Entre o grande panteão de deuses alguns são mais conhecidos como: Rá, Isis, Osíris, Hathor, Neftis, Anúbis, Set, Num, Shu, Thoth, Bastet, Sebek, Khephra.
Osíris, Isis e Hórus formavam uma tríade cultuada em quase todas as dinastias e por todos os faraós, com exceção de um que destituiu o politeísmo e instituiu Aton como único deus, o que levou em pouco tempo a falência de todo o sistema, pois já fazia parte do cotidiano egípcio o politeísmo e após centenas de anos negar suas existências e adorar a apenas um deus não era uma tarefa fácil.
A religião dos antigos egípcios evoluiu gradativamente, de um simples politeísmo para um monoteísmo filosófico. No início, cada localidade possuía seus próprios deuses e representações das forças da natureza, porém com a unificação do Baixo e do Alto Egito, no Antigo Império - aproximadamente em 3.000 a.C. -, houve uma fusão de divindades.
Todas as divindades protetoras foram consubstanciadas em Rá, o deus-Sol. Mais adiante, com a ascensão de uma dinastia tebana ao poder (início do Médio Império, por volta de 2.000 a.C.), passou-se a chamar Amon ou Amon-Rá, nome do deus principal de Tebas.
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