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sábado, 23 de abril de 2011

manifestaçoes no egito

Milhares de egípcios exigiram nesta sexta-feira (22) a renúncia de três governadores provinciais que serviram na força policial do ex-presidente Hosni Mubarak, testando a autoridade do novo governo.
O maior protesto aconteceu na província de Qena, no sul do egito, onde cerca de 5.000 pessoas se reuniram ao redor do gabinete do governador Emad Mikhail para exigir sua renúncia.
Mikhail é um dos dois governadores cristãos nomeados pelos generais que agora governam o Egito. Os protestos em Qena ocorrem há uma semana.
Manifestantes incendiaram várias delegacias e o ex-ministro do Interior Habib el-Adli está sendo julgado por corrupção e repressão violenta sobre o levante, que incluiu o uso de atiradores de elite e mercenários contra manifestantes desarmados.
A imprensa estatal disse que o primeiro-ministro, Essam Sharaf, visitará Qena em breve para tentar acabar com os protestos, que na sexta-feira inspiraram milhares de egípcios na cidade portuária de Alexandria e em Dakahlia, no delta do Nilo, que foram às ruas para exigir a renúncia de seus governadores, também ex-policiais.
Islâmicos no sul da província de Qena, que tem uma grande população cristã, inicialmente organizaram os protestos, dizendo que queriam um governador muçulmano.
Mas as manifestações cresceram para incluir os cristãos, que dizem não se opor à religião de Mikhail, mas ao fato de ele ter trabalhado em estreita colaboração com el-Adli.
'Nós não estamos contra ele ser um cristão. Queremos um governador civil', disse Abdul Hakim al-Sherif, um muçulmano e um engenheiro agrícola.

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